Portal Tupanatinga

Postagem em destaque

segunda-feira, 3 de julho de 2023

IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO DO SÍTIO LOGRADOURO



            
A igreja de São Sebastião do Sítio Logradouro, foi construída pela família Macário no ano de 1959. Os filhos de Sebastião Macário das Neves (José Sebastião dos Santos,
Otaciano Sebastião dos Santos, Manoel Sebastião dos Santos, Cincinato Sebastião dos Santos, Luiz Sebastião dos Santos (Tio Luiz Macário), Pedro Sebastião dos Santos (meu avô, pai do meu pai), Rogaciano Sebastião dos Santos (Tio Roga), Maria Macário dos Santos ( primeira esposa de Janjão Macário), Francisca Macário dos Santos (mãe de Zé Maria Macário), Celina Macário dos Santos, Adelaide Macário dos Santos e Amara Macário dos Santos (esposa de Tibúrcio) resolveram construir essa igreja, para realizarem suas orações e novenas no mês de maio, mas especialmente por que  nesse local foi sepultado seu pai, Sebastião Macário das Neves, que em seus últimos momentos de vida teria pedido aos filhos para ser sepultado nesse local. Logo após seu sepultamento, os filhos iniciaram a construção da igreja que seria inaugurada em janeiro de 1960 (imagem abaixo), com o batizado do meu pai, Sebastião Macário Neto.         

  
Desde então a sua esposa Quitéria Francisca das Dores, que criara meu pai, seguiu realizando as orações do terço no mês de maio até os últimos dias de sua vida em 1974. Essa tradição da novena do mês de maio, se mantém até hoje, sob a liderança de Inês Josefa dos Santos, sua nora, esposa de Luiz Sebastião dos Santos (Tio Luiz Macário).

            Meu pai (Sebastião Macário Neto) nos contou que, poucos dias antes de falecer, sua vó, Quitéria Francisca das Dores, falou para ele que queria ser sepultada no mesmo local do esposo, desejo que foi atendido por seus filhos, após o relato do meu pai. Hoje dentro dessa igreja encontra-se o túmulo do casal Sebastião Macário das Neves e Quitéria Francisca das Dores, estes, foram os responsáveis pela estadia e desenvolvimento da família Macário no Sítio Logradouro e Sítio Saguim, ambos no município de Tupanatinga.

A TRAJETÓRIA DA FAMÍLIA MACÁRIO

A família Macario vivia entre os Sítios Melancia, Tamanduá, Salobro, Barracas, Cantinho, entre outras localidades, nas zonas rurais dos municípios de Lajedo e Canhotinho no Agreste Meridional do Estado de Pernambuco, onde viviam da agricultura de subsistência, plantando especialmente milho, feijão e mandioca.

            Sebastião Macário das Neves era um dos (14) quatorze filhos de Macário José das Neves e Maria Vitorina da Conceição, detentores de alguns quadros (medida usada na época, um pouco maior que 1 hectare) de terra naquela região. Devido a alguns acontecimentos na década de 1940 (assassinato de um dos irmãos e suicídio de outro) que deixaram a família bastante abalada, se sobrepunha, o problema do esgotamento das terras para a prática da agricultura, isso fez com que Sebastião Macário das Neves, buscasse novas alternativas para melhorar a sobrevivência da sua família.

            Após receber algumas informações de alguns amigos, que na região de Buíque existiam muitas terras ainda em condições naturais, com muitas matas e terra boa para agricultura, tanto para o plantio de milho e feijão, quanto para o cultivo da mandioca. Isso, o deixou bem animado para conhecer esse lugar, pois as terras eram bem parecidas com as existentes na região de Lajedo e Canhotinho e estavam quase que totalmente intocadas. Sebastião Macário das Neves, por ser um dos irmãos, que possuía mais condições financeiras, resolveu visitar as terras da vila de Santa Clara e no ano de 1947, seguiu viagem junto com seu irmão João Macário das Neves, montados em lombos de burros, fazendo um trajeto que saía de Lajedo, passando por São Bento, Pesqueira e seguiram viajem pegando atalhos por caminhos alternativos que passavam em Pedra de Buíque, São Domingos, Buíque e finalmente Santa Clara, onde apalavraram as terras de um sítio pertencente  a um senhor Chamado João Simão, que tinha um morador chamado Manoel Logrador, daí surgiria a nomenclatura do Sítio que passaria a se chamar Logradouro.

         No local existia uma casa de tijolos (uma meia água) que foi reformada e ampliada para
receber sua família, também existia um curral feito de estacas de baraúna e alguns trechos de pastagem, o restante do terreno estava totalmente inexplorado, com muita madeira e terras muito boas para prática da agricultura. Inicialmente Sebastião Macário das Neves,  não trouxe a família, veio com alguns trabalhadores preparar as terras para o plantio e organizar a moradia. Ficou algumas semanas organizando tudo, deixou os trabalhadores e voltou para Lajedo, com o intuito providenciar a mudança. Em 1948, finalmente se mudaria de forma definitiva para essas terras. Logo que chegou com a família no Sítio Logradouro, Sebastião Macário das Neves, se instalou na casa que já existia e que ele reformara (ver imagem acima, casa da direita), porém, pouco tempo depois, trouxe alguns trabalhadores de Lajedo especializados em construção de casas (pedreiros e carpinteiros) dando início a construção da nova casa (ver imagem acima, casa da esquerda) utilizando tijolos fabricados por eles mesmos no terreiro da nova moradia. A madeira utilizada para construção do telhado também foi retirada nas proximidades, devido a abundância de madeiras de boa qualidade (baraúna, aroeira, rama branca, pau d’arco, entre outras) existente na localidade.

            Sebastião Macário das Neves, foi um homem muito trabalhador, plantava muitos quadros de terra e todo o trabalho era feito de forma manual pelos batalhões de trabalhadores que ele contratava. Segundo relatos de familiares e trabalhadores que viveram nesse período, ele convidava, quinze ou vinte trabalhadores e chegavam oitenta ou noventa, todos vinham só para ajudar mesmo, pois sabiam que tinha comida com fartura e no final do dia podiam levar muita coisa para casa. Eles contam que era um trabalho muito animado, todo mundo limpando mato e cantando. Quando chegava a hora do almoço, as mulheres tocavam um búzio de concha do mar, este, fazia um barulho alto que todos ouviam, mesmo estando a longas distâncias. E foi assim durante os onze anos em que Sebastião Macário das Neves viveu nessas terras, até sua morte em 1959, aos 61 anos por causa de uma incontinência urinária.


            Atualmente, as duas casas ainda existem no local e servem de moradia para a família de Luiz Sebastião dos Santos (tio Luiz Macário) (casa da direita) e de Rogaciano Sebastião dos Santos (tio Roga) (casa da esquerda), ambos filhos de Sebastião Macário das Neves.

            Hoje nós, netos, bisnetos, sobrinhos primos e demais familiares, que moramos em sua grande maioria nos sítios Logradouro, Saguim e localidades próximas (Anastácio, Cafundó, Pau Ferrinho, Barro Branco, Baiãozinho, Serra e Tupanatinga), continuamos preservando e tentando reconstituir a memória e trajetória de lutas da família Macário, desde os tempos da migração de Lajedo e Canhotinho para Tupanatinga, até os dias atuais, tendo a igreja do Sítio Logradouro como principal patrimônio material e imaterial da nossa família.

 

 

 Autor: Valderí Macário dos Santos


sexta-feira, 9 de junho de 2023

PREFEITURA INAUGURA CASA DA CULTURA DE TUPANATINGA



       Um local dedicado à valorização e promoção da cultural local


A Casa da
 Casa da Cultura de Tupanatinga foi inaugurada na última sexta-feira, 26 de maio, para a alegria da comunidade local. O evento contou com a presença de moradores e artistas da região, transformando-se em uma verdadeira festa.

A apresentação cultural do Grupo de Capoeira Nego Fujão de Tupanatinga começou  cedo, envolvendo a plateia e animando a comunidade. Logo em seguida, o Samba de Coco chegou e abriu uma roda de samba, trazendo ainda mais animação para a avenida.

Durante a festa, a Secretária de Cultura, Turismo e Esporte, Marta Suely, fez um discurso agradecendo ao Prefeito Silvio Roque pelo apoio e à equipe da SECULTE pelo esforço dedicado. Ela também expressou sua gratidão pela presença da comunidade, dos artistas e das autoridades locais. Entre os presentes estavam o Secretário de Governo, Francisco Carlos, o Secretário de Agricultura, Danilo Soares, o Presidente da Câmara de Vereadores, Sr. Natanael Carlos, e o coordenador de Cultura, José Edimilson.

Após os discursos, as autoridades e a comunidade foram convidadas a adentrar a Casa da Cultura. A Secretária Marta Suely, ao desatar o laço com a fita simbólica, oficializou a inauguração do mais novo espaço cultural do município. Todos foram convidados a explorar os diferentes espaços da Casa, como a Exposição Artesanal, a galeria do Jornal Portal de Tupanatinga e a galeria dos artistas, as que destacava as potencialidades turísticas do município. 

A inauguração da Casa da Cultura de Tupanatinga representa um marco importante para a comunidade, oferecendo um local dedicado à valorização e promoção  da cultura local. Espera-se que esse espaço se torne um ponto de encontro e inspiração para artista e moradores, fortalecendo ainda mais a identidade cultural do município. venha 

Por Edimilson

Fotos: Equipe de comunicação da PM



 A Casa da Cultura, está funcionando de segunda a sexta , das 08;00 h da manhã as 17 horas. Fora idealizada para apreciação dos visitantes uma exposição temática com duração de 90 dias , Galeria dos valores culturais(Galeria dos Artistas) e  a Galeria  da potencialidade Turísticas e outra com destaques para ações realizadas pela SECULT.  

A Exposição Artesanal é fixa e além de expor as peças confeccionadas pelos artesãos da localidade, oportuniza a comercialização da arte do artista, fortalecendo a economia criativa na região.

Então venha visitar  a Casa da Cultura para ficar sabendo mais dos valores culturais da Cidade, apreciar as  obras, conhecer sua história e enaltecer esse trabalho feito como muito carinho, zelo ,  muito esforço e dedicação. 

 


   
A Galeria do ARTESANATO 












Banca de Jornal e Revista  Porta de Tupanatinga
                                                

domingo, 4 de setembro de 2022

TUPANATINGA REALIZA PROJETO CULTURA E ARTE NA FEIRA LIVRE DA CIDADE


Apresentações culturais e exposições artesanais foram os destaques do evento.

      
 A  Prefeitura de Tupanatinga , através da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte, e ,    Conselho Munic. de Cultura,   lançou nesta Sexta -feira (02/09), 
o Projeto Cultura e Arte na Feira Livre de Tupanatinga, com apresentações culturais para toda comunidade,  feirantes, visitantes e frequentadores,  no    horário das 09h às 12h. 

A estreia aconteceu com a apresentação do Sanfoneiro Pedro de Zeca,   a dupla de repentista Rinaldo Aleixo e Dimas Fernandes e o grupo de Samba de Coco Raízes de Tupanatinga. 


A Feira Livre : A feira é um patrimônio cultural  rico de diversidades culturais e dos mais representativos da comunidade e região. Na feira acontece tudo e de tudo e é um grande encontro das pessoas, familiares,  parentes e amigos.  

A Feira Livre  de Tupanatinga:  Uma comunidade  com a proximidade  27000 habitantes ,Tupanatinga  tem uma feira que há muito tempo chegou a ser a mais diversa e de um porte elevado em relação às demais da região. Um dos motivos era o dia em que se realizava a feira, sexta feira. Era a única na região que acontecia nesse dia da semana. A feira de gado, então, a mais comentada na região.  

" A Secretaria, através do Projeto Cultura  e Arte  Na Feira Livre de Tupanatinga, objetiva,  Além de dar  visibilidade a um dos mais expressivos patrimônios culturais que é  a feira livre,  oportunizará também aos nossos valores culturais  um espaço onde possam expressarem  sua arte a este público,  que também sente a carência da cultura, da alegria. A  feira é também espaço cultural   de vivencias culturais, encontros, negócios, realizações etc.",comentou  Marta Suely, secretária de Cultura. 



Equipe da Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte




Alunos da Escola Felisbela  Rodrigues-Poesia na Feira


Exposição Artesanal em grande estilo . Grupo de Artesães de Tupanatinga


Produto 100% produção artesanal e artesâs de Tupanatringa


Artesâs do Coletivo Arte e Cores do Sitio Cafudó e a  Conselheira de Cultura
Eliane Cristina.


Otacilio de Abreu - Músico e produtor musica



    Samba de Coco Raizes de Tupanatinga, grande destaque na cultura do Municipio e                                                       da Região.
 


                                Dupla de Repentista  Rinaldo Aleixo e Dimas Fernandes 


                                              Sanfoneiro Pedro de Zeca 



               Projeto Cultura e Arte na feira livre de Tupanatinga 
SECULTE 

 

Fotos : Equipe organizadora do evento
por Edimilson







  

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Café Com Prosa: Um debate sobre agropecuária, caprinocultura e ovinocultura

 

No programa deste sábado (19), a pauta em questão foi o crescimento e importância da criação de caprinos e ovinos na zona rural de Tupanatinga. Na conversa estiveram presentes, a secretária da Associação de Agricultores do sítio Gritos, Cláudia Modesto, o produtor rural do sítio Poço da Divisão, Erivelto Julião, e o secretário de agricultura Danilo Soares.

 

Na prosa conduzida por Zé de Nica e Samara Florêncio, os convidados explicaram sobre os benefícios que o leite e queijo de cabra trazem para o ser humano, e apresentaram o desejo de continuar produzindo nesta área, pois além de saudável, é uma solução para épocas de seca na região do semiárido, e uma

alternativa extra para os produtores agrícolas.

 

O veterinário Danilo, deixou claro a necessidade de incentivar a população, a participar dos projetos estaduais que envolvem a caprino e ovinocultura. Os programas em questão fornecem recursos financeiros capazes de aumentar o desenvolvimento da pecuária local. O secretário reforçou a carência de união entre as comunidades rurais, problema este também citado por Cláudia e Erivelto.

 

Os convidados encerraram a conversa otimistas, e prontos para continuar os seus trabalhos na cidade, lutam agora por mais divulgação do tema, e melhores caminhos para acessibilizar a venda dos seus produtos, um desafio a ser vencido.

 

O Café volta na próxima semana, tratando das dificuldades que a educação de Tupanatinga encontrou devido à pandemia.

Texto: Samara Florência

 Fotos : Jailson Panta


                                          









terça-feira, 15 de junho de 2021

EM TEMPO DE ESTIAGEM NO SEMI-ARIDO, PRODUTOR RURAL BUSCA ALTERNATIVA PARA VIABILIZAR A RENDA FAMILIAR





Devido à seca prolongada que se estendeu no nordeste do Brasil, pecuaristas, castigados pela estiagem, estão buscando alternativas que minimizem os custos da produção com rentabilidade. Muitos deles estão apostando na criação de caprinos e ovinos. É o caso do pecuarista Erivelto Julião, do Sitio poço da Divisão em Tupanatinga-PE.

Filho de Pecuaristas tradicionais e conhecido na região, Herivelto, vinte e sete anos, é um desses jovens que ama o campo e busca inovar ao invés de abandonar a vida rural. Para o jovem pecuarista, a introdução de tecnologia e adaptação às novas tendências e uma cultura que mais se adapte à região são fatores indispensáveis para o homem do campo.

“ Encontrei na ovinocultura uma oportunidade de diversificar a produção com a raça de ovinos dope de origem africana, tendo em suas principais características a boa adaptação ao clima da região com um ganho de peso bem superior a outras raças e precocidade na reprodução. Com isso busco desenvolver gradativamente o interesse dos criadores do nosso município pela ovinocultura que de certa forma agrega um desenvolvimento genético do rebanho de ovinos”, comentou o jovem Erivelto Julião.

Segundo o coordenador e extensionista do IPA, João Santana, a criação de caprinocultura e ovinocultura é uma alternativa viável para uma região de baixa capacidade hídrica como a nossa do semiárido nordestino:

“Vejo como a principal alternativa, pois são espécies que demandam de baixa estrutura hídrica, menos espaços, rápidas produtividades, menos consumo de alimento. O que não tem mais condições e insistir na criação de gado de leite numa região com grave déficit hídrico, vegetação nativa pobre em nutrientes”, comentou o coordenador do IPA.


A presidenta da Associação dos agricultores do Sitio Grito, Claudia Modesto, jovem e defensora das causas do campo, abraça a ideia de inovação com a cultura de caprinocultura e tem intensificado a ideia com capacitação, palestras e debate em rádio, associações, buscando o máximo de orientação para o produtor rural na região.



 “A caprinocultura leiteira está sendo uma das alternativas mais eficazes para o aumento da renda de pequenos produtores na agricultura familiar, principalmente na nossa região semiárida, onde ela é mais desenvolvida. Tem sido uma luta diária dos produtores e produtoras manter e divulgar, para que realmente, de fato, essa atividade cresça em nosso município, pois falta apoio do governo. No momento estamos fortalecendo o Fórum da Caprinocultura leiteira de Pernambuco Francisco Perazzo, com debates na busca de alternativas para o crescimento e desenvolvimento desta atividade nos nossos territórios. Outra agenda está relacionada ao beneficiamento e comercialização, bem como a valorização e consumo do leite in natura para a promoção da segurança alimentar e nutricional”, comentou Claudia Modesto.

Zé de Dorinha produtor rural e membro da Associação de agricultores do Sitio Grito e criador de cabras, reclama da falta de apoio governamental para que a caprinocultura e ovinocultura tenham total viabilidade.

Em seu comentário sobre este tema, o médico Veterinário, Danilo Soares, traz algumas informações sobre o que dificulta o desenvolvimento dessa cultura tão característica e promissora na região.

Para Danilo é “Um setor do agronegócio muito promissor, acessível e rentável para os pequenos produtores do semiárido, mas que infelizmente ainda não se tem a devida atenção e incentivo. Ter o produto e não ter escoamento da produção é um dos gargalos onde o governo tem que se fazer presente com o máximo de participação no setor. Alguns programas como PAA, por exemplo, ajudam bastante nisso, mas ao mesmo tempo precisa-se de parcerias, corpo técnico e uma legislação nos municípios que viabilizem para se fazer funcionar e desburocratizar todo o processo. Sem efetivo de profissionais de ATER, sem escritórios funcionais, sem adequação da legislação e sem incentivo e crédito, a atividade acaba ficando inacessível para os pequenos”.

A seca do nordeste brasileiro é uma realidade climática que o sertanejo não tem como mudar. Procurar alternativas que se adapte a região e possa garantir produtividade e renda é o caminho. No começo as dificuldades são barreiras quase intransponíveis, mas a necessidade  irá impulsionar as mudanças.